Por Walid El Andere, CRM/SP 37280

O que se achava inicialmente que se tratava de uma doença que afetava apenas o pulmão, já se sabe que a COVID19 é uma doença inflamatória sistêmica que afeta múltiplos órgão e vasos sanguíneos, levando a tromboses (coágulos de diversos tamanhos).
Não se trata de uma gripe, mas uma doença nova que fez diversas equipes médicas pelo mundo mergulharem em diversas tentativas de tratamento, que até o momento não se tem nada espetacular. Depende da fase em que a doença se encontra há condutas terapêuticas que ajudam na evolução.
O paciente pode chegar a um estado crítico, principalmente nos indivíduos idosos debilitados e portadores de comorbidades como: diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial etc., onde residem as maiores taxas de mortalidade.
Felizmente, uma grande maioria das pessoas infectadas (mais de 80%) apresentam quadro leve ou até mesmo sem sintomas. Cerca de 15% apresentam a forma grave e 5% a forma crítica da doença.
O diabetes leva a maior suscetibilidade, principalmente os descompensados, com maior utilização de terapia intensiva, com taxas de mortalidade acima de 10%, comparado com indivíduos não diabéticos.
Muitos dos jovens acometidos são obesos, o que nos faz acrescentar a obesidade à lista das importantes comorbidades. Os dados atuais mostram uma relação entre o IMC (índice de massa corporal) e a severidade da doença.
Aprendemos com tudo isso, que devemos controlar as comorbidades não só para uma qualidade de vida melhor, mas para manter a vida!